FELICIDADE COMPREENDIDA

                                           Postagem de Nº 89

 É próprio do ser humano almejar a felicidade no imediatismo, procurando-a  nas coisas mais difíceis de se alcançar, exigindo então, um grande esforço no lado material. E com esse intento, chega-se a pensar que será feliz quando tiver um carro do ano, uma casa maravilhosa, alguém excepcional para casar, um emprego maravilhoso e por aí vai. Achando que a felicidade é algo material e de certa forma, comprado por um preço muito alto. O mesmo se pode dizer da busca pelo prazer, pela liberdade e tudo o que requer boa vida. Esquecendo que, na maioria das vezes, isso tudo é momentâneo, passageiro mesmo. Muitas situações conhecemos, de pessoas que enriqueceram, através de atos ilícitos ou meios desonestos; levado por ambições desmedidas perderam a paz interior, o tempo para o lazer com a família e para si próprio. Chegando posteriormente a perder a saúde, sobretudo quando a fama e/ou o poder se confundem com a "felicidade". Sonho exagerado, obsessão... pode ser a maior das causas. 

   O homem em tese, é o criador de sua própria história e quando esquece de educar-se para um dia se libertar dessas experiências, o sofrimento chega com a dor das perdas, seja pelo que já foi dito: a falta da saúde, seja pelo cansaço advindo naturalmente, ou com a velhice no passar dos anos. 

   E com essa ânsia pela felicidade a curto prazo, grande parte da humanidade se deixa escravizar, pois querendo viver o futuro deixa de viver as oportunidades do presente e o amor pela família e pessoas em geral e nos pequenos atos que lhe ocorrerem no dia-a-dia, assim como preparar-se para a aquisição do vindouro, ou seja, o que há de vir na libertação  do espírito quando estiver desprovido das vestes carnais que tanto o iludiram e o seduziram em vida, e repetindo: quando por muitas e muitas vezes se deixou de amar o próximo para amar as coisas. Quando o certo, é apenas gostar das coisas, amando o outro (pessoa) como gostaria de ser por todos amado.

                                                Autoria: Sônia Lúcia 

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            Obrigada!

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